ODELMO LEÃO PREFEITO, PRÁ UBERLÂNDIA VOLTAR A SORRIR.

Política é uma ciência que até hoje não consegui entender, por mais que eu pesquise, participe e acompanhe, ainda não tive uma definição de como o eleitor dá o seu voto. Nas últimas eleições em Uberlândia, acredito que houve uma espécie de "estelionato" para que o povo fosse enganado a ponto de dar ao candidato eleito mais de 68% dos votos.

Era um Deputado Federal, de origem humilde, descendente de negros em quem muitos se espelharam, achando que ele iria usar suas origens para beneficiar aqueles que sofrem o mesmo destino. Mas, todos se enganaram e Uberlândia parou durante 4 anos, estando hoje numa situação de dar pena. 

Havia na cidade um bairro formado por invasores, sem nenhuma condição de moradia desde o final do século passado. Aquelas pessoas clamavam por melhorias no saneamento básico, como água, luz, esgoto e pavimentação. A educação e saúde atuavam precariamente porque o poder público não podia fazer nada por ser uma  área não era reconhecida, ou seja, uma invasão. O caso estava na Justiça.

Odelmo Leão, eleito prefeito em 2004, tomou posse com vários desafios pela frente. Primeiro, acabar com o monopólio no transporte público, onde apenas duas empresas atuavam na cidade. Ao tomar posse abriu licitação para três empresas no transporte coletivo. Aí o bicho pegou, porque as "fixas" entraram na Justiça para suspender o processo, mas ele não cedeu e hoje Uberlândia está mais bem servida no serviço de transporte coletivo do que antes, porém, ainda precisa melhorar muito.

Segundo desafio de Odelmo foi regularizar a situação do bairro originário de invasão, formado por Dom Almir, Celebridade, Joana D'Arc e Zaire Rezende. Primeira atitude foi desapropriar a área para dar-lhe aspecto legal. Os moradores então foram convidados a comprarem suas posses, com valor simbólico, porque o Município não poderia fazer doações. Todos aqueles que tinham a posse dos seus terrenos receberam uma escritura de propriedade, mas para isso pagaram um valor em suaves parcelas.

Segundo passo para atender aqueles moradores, foi colocar água e esgoto para os moradores e dar condições da Companhia de Eletricidade fazer a rede necessária para aquela comunidade. Depois disso veio o principal, o asfalto. Para isso houve necessidade de levantar ou rebaixar algumas ruas, fazer galerias de águas pluviais, além das guias necessárias para a pavimentação.

Como o processo de desapropriação é muito lento, porque a Justiça vive abarrotada de ações e como o Município também necessita de alguns procedimentos demorados para esse tipo de atividade, a coisa foi lenta e não houve tempo hábil para seu término até 2012, quando terminou o mandato de Odelmo. No início do mandato do atual prefeito, o Governador do Estado, na época Antônio Anastasia, liberou verba para construção de Unidades Básicas de Saúde naquela região, substituindo as que funcionavam em situações precárias devido as condições acima citadas. Com as verbas disponibilizadas pelo Estado, foram construídas três UBS, sendo uma no Morumbi, uma no Dom Almir e outra no Joana D'Arc. Isso só foi possível porque Odelmo Leão regularizou as áreas de assentamento e o Governo do Estado liberou a verba necessária. Não foi mérito e nem trabalho do atual prefeito. Outras unidades de saúde prometidas pelo atual prefeito em campanha, que seriam três UPAs-Unidade de Pronto Atendimento, com dinheiro do Governo Federal não foram concretizadas, apesar das verbas terem vindo, mas a Prefeitura não pagou as empreiteiras e elas pararam o serviço.

VAMOS TER QUE AGUARDAR A POSSE DE ODELMO LEÃO PARA QUE UBERLÂNDIA VOLTE A SORRIR E O POVO TENHA NOVAMENTE UM ATENDIMENTO EM SAÚDE DIGNO, COMO SEMPRE TEVE NOS GOVERNOS ANTERIORES AO ATUAL.