terça-feira, 6 de abril de 2021

TODOS TEMIAM A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL, MAS ESSA GUERRA É INVISÍVEL E MATA EM SILÊNCIO.

É muito difícil escrever sobre algo invisível, que pode estar do seu lado, esperando apenas um momento para atacar e quem sabe, te matar. Esse é o COVID19, ou coronavirus, nascido na China no final do ano de 2019. Minha mãe, quando viva, estava sempre na espectativa da terceira guerra mundial. Me lembro que quando morávamos na roça, meu irmão servia o Exército em Juiz de fora, um dia, da janela de nossa casa, ela avistou um cavaleiro que vinha em nossa direção, de pronto ela disse, estourou a Terceira Guerra Mundial e meu filho vai embora do país, aquele deve ser um mensageiro do Governo. Era uma ideia fixa de quem viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial. Quem viveu o período da Segunda Guerra Mundial, que ainda vive, pode nos contar o que passou, pois, pela história, sabemos que a comida era escassa, quem possuia carro teve que usar "gasogênio" porque não existia gasolina no país (1939-1945), tanto é que Getúlio Vargas se empenhou para a criação da Petrobrás na década de 1950. Hoje a escassês de comida, causada pelo fechamento de empresas, isolamento obrigatório, imposto pelos Prefeitos de todas as cidades, as pessoas se vêem obrigadas a racionar o que conseguem para não passarem fome em suas próprias casas. Nos paises que participaram efetivamente da Guerra, como Alemanha e Itália, onde as maiores batalhas se realizaram, as pessoas se isolavam em abrigos para não serem atingidas pelas bombas lançadas. Outras eram capturadas pelas Forças Nasistas e levadas para Campos de Concentração, principalmente os descendentes de Judeus. Hoje podemos dizer que, apesar do silêncio, as cenas se repetem, senão vejamos. Quem são as pessoas isoladas em casa? Aquelas pessoas que fugiam para os abrigos na época da Segunda Guerra Muncial. Quem são os que estão nos Campos de Concentração? Aquelas pessoas que estão nos Hospitais, lutando pela sobrevivência, contra um inimigo invisível. Então podemos dizer que os milhares de recursos usados pelas grandes potências mundiais com armas sofisticadas, não é o caminho para dizimar a humanidade, basta um VIRUS invisível, para que o Mundo se renda. Dizem que foi um acidente ocorrido na China, mas isso pode ter novos rumos, pois, já se percebeu que um vírus é muito mais podente que usinas nucleares e outras invenções modernas. Já estamos no segundo ano de pandemia, nada de concreto existe para se ter segurança em saúde, pois, a vacina que era a esperança de todos está sendo colocada como uma panaceia, visto que sua eficácia é duvidosa, já tendo mortes de pessoas já vacinadas. Outras pessoas estão tendo trombose após tomar uma determinada vacina. Mesmo aquelas que não tiveram efeitos colaterais têm um efeito muito baixo, pois, 50,4% de segurança contra o vírus, é a metade de chance da pessoa se contaminar, mesmo vacinada. Vamos continuar isolados, mesmo que já tenhamos sido vacinados, porque não é garantido que a vacina irá nos proteger por muito tempo, como as vacinas que já estamos acostumados a tomar ao longo de nossas vidas, que levaram muitos anos de pesquisa e muitos anos para adquirirem a confiança da população. Aqueles que quiserem contestar, ou criticar essa postagem, podem deixar seus comentários, que prometo responder a todos.

domingo, 28 de março de 2021

ÓLEOS ESSENCIAIS, USEM COM MODERAÇÃO, MAS USEM, OS RESULTADOS SÃO SURPREENDENTES.

Desde o principio da humanidade, o homem vem pesquisando formas de viver melhor. Para tanto, as experiências foram muitas, principalmente para o bem estar de cada um. Nao é novidade que o ser humano é vaidoso, por isso esteve sempre em busca de formas para se tornar mais bonito, mais cheiroso, ter vida mais longa e muitas outras atividades a seu favor. Os óleos essenciais eram usados não só para perfume pessoal, mas também para conservação de corpos após a morte. No Egito foram encontrados corpos que haviam sido sepultados há mais de 5000 anos, em perfeita conservação e junto do corpo, alguns óleos essenciais que ainda mantinham o aroma original. Descobriram também, equipamentos para obtenção de óleos essenciais em épocas remotas. Naquela época, como hoje, não só as mulheres usavam perfumes, mas também os homens gostavam de se perfumarem para se sentirem bem, frente aos seus convidados e até mesmo adversários. Entretanto, apesar de tantos benefícios, os óleos essenciais não podem ser usados indiscriminadamente, pois, por serem super concentrados, eles podem intoxicar pessoas e animais domésticos. Para se ter uma ideia, para se obter 500ml. de óleo essencial de rosa é necessária uma tonelada de pétalas de rosa. Uma gota de óleo essencial, equivale a 25 saquinhos do sachê do seu chá preferido. Então, se você pretende usar óleos essenciais para tratamento de alguma doença, preste muita atenção nas recomendações do frabricante, ou do vendedor do óleo pretendido. Como exemplo, podemos dizer que o óleo essencial de LAVANDA é usado para combater a ansiedade, a insônia, depressão, etc. mas para tanto usa-se pingar uma gota do óleo no travesseiro do paciente antes que ele vá para a cama. Para o corpo usa-se uma gota do óleo essencial em óleo vegetal, ou carreador, como é chamado. Outra advertência, é quanto ao uso direto na pele. Nunca coloque óleo essencial puro em sua pele, pois pode provocar irritações e outros males por causa da sua elevada concentração. Óleo essencial não é para ser ingerido, deve ser misturado com óleo vegetal para depois ser passado na pele, assim não cria nenhuma alergia e o organismo absorve seus componentes que atuam para combater os males presentes. "Trabalhos mostram que, quando inalados, os óleos ativam o hipotálamo, que controla os hormônios, a energia e a motivação, diz Illup Louis Gravengaard, diretor de alquimia na I AM Englightened Creations, companhia americana de aromaterapia e estilo de vida". Publicação da UNIMED Brusque-SC. Hoje, muitos trabalhos científicos são realizados sobre o uso de aromaterapia, em todo o mundo, inclusive no Brasil.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

VOCÊ ACREDITA EM TRATAMENTO COM ERVAS MEDICINAIS?

Por ter nascido em uma época que a medicina no Brasil, talvez no mundo, não era tão desenvolvida, me acostumei a cuidar da saúde com plantas medicinais que meus pais cultivavam na propriedade onde morávamos. Me lembro que os únicos recursos buscados na farmácia era para tratar mordida de cobra e verminoses, porque naquela época não existiam as doenças autoimunes, tão comuns nos dias de hoje. Na minha família e nas famílias com quem nos relacionávamos, não se ouvia falar de diabetes, obesidade, ou outras doenças tão comuns nos dias de hoje. Existiam sim, algumas pessoas gordas, mas muito raramente e não eram discriminadas, eram tratadas como uma pessoa normal. Nunca ouvi alguém procurando remédios para emagrecer, isso se fazia com trabalho duro, geralmente na roça. Há poucos dias num almoço na casa de amigos, alguém ofereceu cerveja para uma senhora e ela respondeu que não podia porque já estava acima do peso, no que a pessoa perguntou: "você tem fazenda? Tenho. Então vai prá lá pega uma enxada e capina o dia inteiro, que sua gordura desaparece". Foi aí que me lembrei da minha infância, que desde os 7 anos éramos obrigados a pegar uma enxada para irmos treinando a sermos um trabalhador. Mas os tempos mudaram e hoje a criança com três anos de idade já sabe manusear é um celular, aos seis já participa de grupos de whatsapp e outras mídias sociais. Assim não se pode combater a obesidade, criança tem que ser ativa, participar de brincadeiras que envolvam atividades físicas, que fazem bem para o corpo e para a mente. Voltando ao tema, quando falamos em tratamento com ervas, a primeira pergunta que se ouve é: tem comprovação científica? De-me paciência, ao invés de ficar gastando tempo com joguinhos de computador, por que não vão pesquisar os benefícios das plantas, que hoje até o SUS já as incorpora no tratamento de doenças.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

ESTRADA DA VIDA, UMA REFLEXÃO SOBRE O QUE JÁ VIVEMOS.

Quando nos recolhemos para uma reflexão sobre o que se passou em nossa vida, temos que ser fortes para não entrarmos em depressão, pois, viver o dia a dia é aparentemente fácil, mas refletir sobre o que se passou é muito difícil. Mesmo que você tenha tido uma vida de alegria, sucesso e realizações, há momentos que marcaram e essa reflexão nos leva a uma introspecção que pode desenterrar coisas que não mais eram lembradas. Então, se você pretende escrever sobre o seu passado, deve estar preparado para as surpresas que seu inconsciente poderá lhe revelar. Nosso inconsciente é uma caixinha de surpresas, que, quando aberta pode nos surpreender com coisas que jamais pensávamos terem acontecido em nossa trajetória até o momento que decidimos pesquisar. Muita coisa e muitas pessoas passam por nossa vida sem que demos importância, porém se algo foi marcante, fica gravado e quando iniciamos uma pesquisa tudo vem a tona, sem que você saiba o que irá surgir daí para a frente. Todos nós já ouvimos falar sobre Terapia de Regressão, conduzida por profissional sério e habilitado. Nesse caso ele coordena o processo, você entra em um estado semelhante ao processo hipnotico e vai regredindo, passando por todas as fases da vida, até o útero da sua mãe. Nessa terapia você não vive aqueles momentos conscientemente, porém na reflexão para lembrar coisas da sua vida, a realidade aparece e você precisa ser forte para aguentar o que irá descobrir da sua trajetória. Quando pensei em escrever sobre a minha vida até aqui, eu tinha conhecimento de tudo isso, face a minha formação em Psicanálise. Mesmo já tendo estudado sobre o assunto houve momentos que entrei em pânico, pois parecia que estava vivenciando os acontecimentos de época e não uma recordação. Portanto, fique atento quando decidir colocar sua história no papel, mesmo que não seja para publicar em livro, ou outra forma, pois, trazer à mente o que se passou conosco até o momento da escrita, é bastante penoso, mesmo que você acredite que sua vida foi uma maravilha e que tudo será relembrado com tranquilidade, não é bem assim, a realidade é diferente de suposição.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

RETROSPECTIVA DE VIDA.



Muitos na data de hoje fazem retrospectiva do ano, seria retrospectiva 2020, porém nos meus 27.815 dias de vida, achei por bem falar um pouco sobre esse período, ouvindo a música do Grupo Titãs. Não, não estou pensando que vou morrer no próximo ano, mesmo porque esse é um segredo que mantemos por toda a vida, visto que ninguém até hoje descobriu a data de sua morte, a menos que pratique o suicídio, coisa que abomino veementemente, pois nossa vida, nesse caso, não nos pertence.

Você deve estar pensando que vou escrever 50 páginas, pelo tempo que já vivi, fica tranquilo, eu perdi muito tempo nesta vida, com bobagens, então, o resumo do que fiz até hoje é muito menor do que o que poderia ter feito. Mesmo tendo superado muitos obstáculos, eu deveria ter agido diferente, deveria ter ouvido mais, ter falado mais, ter "brigado" mais, assim poderia deixar aos meus descendentes e àqueles com quem convivo um legado muito mais robusto.

Nascido na zona rural do Município Mineiro de Barão do Monte Alto, sou o sexto filho de uma família de 5 homens e 1 mulher. Minha mãe ficou órfã ao nascer, com isso foi criada com parentes do meu avô. Eram 4 filhos, cada um foi criado por um parente, e, segundo as más línguas, as terras que meu avô possuía, desapareceram, ou foram incorporadas a alguma fazenda de determinado parente. 

Tendo morado na roça até os 10/11 de idade, aprendi muito com meu pai e meus irmãos mais velhos. Me lembro que nos desfiles de 7 de setembro na escola, todos iam de uniforme novo, inclusive de sapatos, mas eu não tinha esse privilégio, ia descalço levando uma bandeirinha do Brasil colada num palito, a única coisa que meu pai conseguia comprar. Só calcei um sapato quando tive condições de comprar com meu próprio dinheiro, aos 12 anos de idade. Isso me revolta? De forma alguma, foi uma experiência que me ajudou a ter objetivos, buscar alternativas, ler e pesquisar muito em jornais e revistas usadas, que seriam jogadas fora e eu as levava para casa e descobria o mundo através das letras. Enquanto os filhos de fazendeiros viajavam nas férias para outras cidades ou estados, eu ficava ali ouvindo a conversa dos estudantes que vinham passar férias com suas famílias ou parentes. Com isso ia descobrindo que o mundo não era só aquele "mundinho", mas um mundo enorme que um dia eu poderia conquistar, só dependia de mim. Alguns desses estudantes até conversavam comigo sobre vários assuntos e me incentivavam a buscar coisa melhor fora daquele lugar, tão pequeno e cheio de gente igual a mim. Até uma cartilha da UNE eu recebi de presente, já pensavam em doutrinar os jovens carentes para no futuro seguirem o caminho dos jovens de Cuba, já praticamente doutrinados, culminando com a tomada do poder em 1959, por Fidel Castro. Tudo isso  eu lia nos jornais e revistas velhas que me davam para ler. Naquela época a televisão não existia no interior do Brasil, apenas rádio AM, que tinha programas como as televisões de hoje. Haviam programas de auditório, novelas, jornais e "A Voz do Brasil" às 19 horas, depois disso todo mundo ia dormir.

Eu, ao contrário dos meus irmãos, consegui terminar o Curso Primário, quarta série do ensino fundamental hoje. Por sorte o Governo de Minas criou o Curso Ginasial na minha escola e eu pude me matricular e fazê-lo à noite, porque durante o dia tinha que trabalhar. Foi muito difícil porque os materiais do curso eram caros, para quem era pobre, aí o sacrifício foi ainda maior. Terminei o Ginásio na primeira turma, éramos 5 alunos dessa primeira turma, eu e mais 4 colegas, mulheres. A Professora Zilma Xavier de Souza até hoje, quando se refere à minha turma, diz que sou "bendito é o fruto entre as mulheres". Que bom, pelo menos consegui quebrar essa barreira.

Terminado o Ginásio, me mudei para outra cidade para fazer um curso técnico de ensino médio, coisa rara para quem era pobre naquela época. Consegui fazer o primeiro ano, mas depois as coisas se complicaram e tive que parar. 

Novamente mudei de cidade, desta vez indo para Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo. Ali consegui emprego, me casei e tive dois filhos, então fiz uma retrospectiva da minha vida até então e percebi que precisava voltar a estudar para dar um futuro melhor para eles. Fui buscar escola de ensino médio, tentando dar continuidade ao curso técnico que fazia antes, mas meu trabalho era no  segundo horário, ou seja, começava as 14 horas e ia até às 22 horas, mesmo horário do curso, então resolvi fazer um curso no período da manhã, me matriculei no Curso de Formação de Professor Primário (Magistério). Coincidência ou  não, terminei o curso com 5 alunos, sendo eu e mais 4 mulheres. Desta vez não participei da formatura e nem tirei fotos, porque seria uma repetição de fatos em fotos.

Terminado o ensino médio busquei uma Faculdade e em 1977 me formava em Direito na Universidade Braz Cubas de Mogi das Cruzes. Como já era Gerente Administrativo de uma grande empresa, não segui a carreira jurídica, optando por continuar como empregado dessa Organização, cuja experiência me deu oportunidade de trabalhar em várias cidades pelo Brasil .Tive mais duas filhas, ficando com 1 filho e 3 filhas. Hoje, dezembro de 2020, tenho 9 netos e 3 bisnetos, que são minha alegria de viver. Quando disse que resolvi estudar para dar melhores condições aos meus filhos, foi válido, pois, todos fizeram faculdade e estão dando aos meus netos os mesmos destinos, inclusive mostrando a eles que o Mundo é bem maior do que o Brasil.

Para não alongar muito, deixo aqui uma sugestão aos mais jovens, usando a música dos Titâns. Não deixem de ousar, questionem, briguem por seus objetivos, não se submetam a nenhuma doutrinação de orientação política, ou religiosa, sejam autênticos, estudem o quanto puderem, usem seus recursos para viajarem e conhecerem outras culturas, amem suas famílias, mas não se prendam a elas em prejuízo do seu futuro. Hoje conheço várias partes do Brasil e algumas partes do mundo, mas se tivesse ousado mais poderia ser muito diferente.

Aquela criança pobre, lá da roça em Barão do Monte Alto, é hoje uma pessoa que pode dar exemplo de superação, pena que ninguém quer ouvir história, principalmente o jovem. Se o jovem ouvisse os mais experientes, hoje eu seria outra pessoa. Não tenho bens materiais, apenas o necessário, mas tenho uma vida vivida de amor ao próximo e de conhecimento que poucos de origem semelhante conseguiram.