terça-feira, 28 de junho de 2011

CIDADES DE MINAS - TIMOTEO



História

[editar] Origens e colonização

Índios Botocudos: antigos habitantes da região.
Índios Botocudos: antigos habitantes da região.
Vista parcial em 1930.
Vista parcial em 1930.
Região central da cidade na década de 1940.
Região central da cidade na década de 1940.
 
Antes de 1800 a região hoje ocupada pelo leste mineiro era densamente habitada pelos índios Borun do Watu, conhecidos pelos portugueses como botocudos.[19] A chegada dos europeus à região de Timóteo, que vieram em busca de escravos e riquezas minerais, deu-se pelo rio Doce e posteriormente pelo Piracicaba. O massacre sistemático dos índios começou cerca de oito anos mais tarde, quando D. João VI separou a região em divisões militares. O município passou a pertencer a 4.ª divisão, denominada Onça Grande (atualmente Jaguaraçu), comandada pelo francês Guido Marlière. O que se seguiu foi um dos maiores massacres indígenas na história do Brasil.[9][20]

Em 1831 já não havia muitos nativos, dando início à colonização pelos europeus. Naquele ano o fazendeiro Francisco de Paula e Silva instalou-se na região. Em 9 de abril de 1832 recebeu uma carta de sesmaria referente ao local então denominado Ribeirão de Timóteo. Sua fazenda ficava na região na qual hoje está o bairro Alegre, onde o referido ribeirão deságua no Rio Piracicaba. Silva dedicava-se às roças e criação de gado. Com o decorrer do tempo a Fazenda do Alegre passou a servir de apoio às embarcações que se dirigiam à Vila Rica (atualmente Ouro Preto) e cidades vizinhas. A partir deste núcleo original se formou a Vila de Timóteo, que pertenceu à freguesia de Sant'Ana de Alfié (atualmente município de Dionísio[21]) juntamente com São Domingos do Prata e Jaguaraçu.[9]

No início do século XX as principais atividades econômicas na região eram a agricultura de subsistência e a pecuária. No ano de 1901, com a criação da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), o engenheiro Pedro Nolasco foi contratado para planejar uma estrada margeando o rio Doce que fosse desde o Porto de Vitória até à cidade de Diamantina. Sete anos mais tarde, um estudo comprovou o alto teor de ferro nas jazidas de minério de Itabira. O interesse internacional dos ingleses mudou o projeto original da ferrovia, que facilitou o escoamento da produção para o Porto de Vitória, pelo qual era levada à Europa.[9]

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