Ninguém é e nem deve ser a favor da violência, tanto do lado dos manifestantes, quanto do lado da polícia. Entretanto, o brasileiro deve de deixar de ser acomodado e lutar pelos seus direito. Se a inflação não chegou a 6%, por que o aumento das passagens de ônibus deve ultrapassar esse índice? Os estudantes e trabalhadores estão certos em se manifestarem para que o preço volte aos níveis anteriores, não podemos deixar que governos façam o que querem e fiquemos de braços cruzados, desde que seja dentro da ordem e democracia.
Presidente da CBF admite que manifestações são ‘preocupantes’
A CBF admitiu nesta segunda-feira (17) que as manifestações nas cidades brasileiras são “preocupantes” e criticou a violência dos protestos. “Claro que sempre causa uma certa preocupação”, declarou o presidente da CBF, José Maria Marin, no hotel Copacabana Palace no Rio de Janeiro.
“Seria preferível que toda a atenção estivesse voltada exclusivamente para o futebol e acho que essa é a preocupação de grande parte do povo brasileiro”, insistiu. “A manifestação sem a violência tem de ser respeitada. Em uma democracia é perfeitamente normal. O que não pode existir é a violência. Ninguém aceita”.
Questionado se a violência da polícia não era aceitável, Marin respondeu: “O que estou dizendo é que a manifestação de forma democrática e sem violência tem de ser respeitada. Ninguém aceita a violência, não é o melhor caminho. Sempre fui um homem de diálogo”.
Já o vice-presidente da CBF, Marco Polo del Nero, tentou minimizar a importância dos manifestantes. “Foram quantos? Mil? Tem 199 milhões de brasileiros trabalhando e esses querendo atrapalhar”, atacou.
Para ele, a polícia está “bem preparada” e garante que não viu nenhum “deslize”. Del Nero admitiu que espera que o protesto não se repita em 2014. “O povo brasileiro é tranquilo. Já já vai entender que a Copa é o maior evento do mundo”, disse.
Ao ver que jornalistas o pressionavam sobre o assunto, reagiu: “Vamos falar de futebol? “Temos de falar de coisas positivas e fazer a torcida gritar ‘Brasil, Brasil, Brasil’”.
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