POR TRÁS DE UMA TEMPESTADE PODE ESTAR VINDO UMA AVALANCHE DE PROBLEMAS.

Durante a campanha eleitoral para prefeito de Uberlândia em 2012, 70% da população apostava na eleição, pela primeira vez, do candidato do PT-Partido dos Trabalhadores. Apesar da aprovação do Prefeito Odelmo Leão estar acima de 90% da população na época, a maioria queria mudanças, visto que o candidato do PT afirmava que "o que está bom vai continuar, o que não está vai melhorar". Isso motivou os eleitores a acreditarem nessa promessa, elegendo-o no primeiro turno com quase 70% dos votos.

Ao tomar posse, as fantasias e máscaras foram guardadas e a realidade começou a aparecer. Em janeiro houve o aumento da tarifa de água e esgoto em 26%,por estar defasada, segundo o Prefeito, o que é mentira, porque o governo passado aumentou a tarifa em 25% no seu governo escalonado em cinco anos sua aplicação. No mesmo mês aumentou as passagens de ônibus, mas depois voltou atrás e baixou 10 centavos do que ele havia dado, sob pressão da população que se manifestou contra. Durante a campanha prometeu que os idosos acima de 60 anos não pagariam mais passagens dos ônibus urbanos. No mês passado mandou para a Câmara um projeto estabelecendo que "os idosos acima de 60 anos e que ganhassem até um salário mínimo não pagariam passagem de ônibus, a partir de janeiro de 2014". Não foi isso o prometido em campanha. Os vereadores de oposição "gritaram" e os de bom senso, inclusive do PT, fizeram pressão e o projeto foi retirado.

Outro aumento absurdo, foi o do IPTU, que teria passado, se a oposição não chamasse o povo para as ruas, mas mesmo assim foi aprovado um índice de até 65%, com as galerias da Câmara cheias de pessoas apoiando o aumento. Coisa estranha, mas no final foi esclarecido, aquelas pessoas eram membros de organizações de invasores de áreas urbanas em Uberlândia. Quanto às invasões de terras urbanas, o Prefeito diz nada poder fazer quando as áreas forem privadas, mas agora houve a 22ª invasão e é uma área pública, será que ele vai tomar uma atitude? Uberlândia é hoje uma cidade sitiada, tendo invasões nos setores norte, sul, leste e oeste, mais nos setores leste e oeste do que nos demais.

Sem querer levantar suspeitas, mas há um Assessor do Prefeito para assuntos comunitários, de nome  João Batista, Líder do MLST-Movimento de Libertação dos Sem Terra e é o mesmo ex-candidato a vice-prefeito na chapa PSTU/PSOL em 2012. 

 Uberlândia era a única cidade de Minas que nos orgulhava por não ter favelas, inclusive a área do Dom Almir, invadida há muitos anos, foi urbanizada pelo Prefeito Odelmo Leão, em seu segundo mandato e os documentos de posse entregues aos seus moradores, para que a Prefeitura pudesse fazer o saneamento básico, construir escolas e unidades de saúde, além de asfaltar as principais ruas e avenidas. Mas tudo isso foi por água abaixo, após a posse do atual Prefeito, com as invasões por todos os lados, dando origem à futuras favelas em nossa cidade, se nenhuma medida for tomada com urgência. Vejam a matéria publicada hoje no correio de Uberlândia, abaixo e tirem suas conclusões.

  "19/11/2013 20:45 Famílias invadem área que seria da Prefeitura, no bairro Morumbi Vinícius Lemos Repórter - Jornal Correio de Uberlândia

Mais uma área foi ocupada na zona urbana de Uberlândia. Dessa vez, 27 famílias tomaram um terreno no bairro Morumbi, na zona leste, que pertenceria à Prefeitura de Uberlândia. Essa passa a ser a 22ª área invadida na cidade. Na zona rural, as ocupações preocupam os produtores, que se reuniram na segunda-feira (18) para discutir a questão junto ao Sindicato Rural. Nesta terça-feira houve a limpeza de parte do lugar e as demarcações de lotes (Foto: Vinícius Lemos) O terreno ocupado no Morumbi fica no cruzamento das avenidas Felipe Calixto Milken e Jerônimo José Alves, na saída para a estrada do Pau Furado. Segundo um dos ocupantes, Wender Adão, as famílias que dividem o lugar são moradores do próprio bairro e do entorno. Eles teriam chegado ao local há uma semana. Nesta terça houve a limpeza de parte do lugar e as demarcações de lotes. 

 “O Município tem que garantir moradia para todos e por isso resolvemos ocupar essa área da Prefeitura, que está sem uso há muito tempo”, afirmou Adão. Ainda de acordo com ele, nenhum dos mobilizados está ligado a um movimento de sem-terra ou de sem-teto. O interesse deles seria deixar de pagar aluguel e ter casa própria. Lotes foram divididos entre os ocupantes (Foto: Vinícius Lemos) Lotes foram divididos entre os ocupantes (Foto: Vinícius Lemos) De acordo com os ocupantes, não haverá acampamento, pois pretendem construir moradias de alvenaria. Eles disseram ainda que respeitarão o prolongamento da avenida Felipe Calixto Milken e de outra via, cujos trajetos passam pela área. Procurada no fim da tarde desta terça-feira (19), logo após fazer contato com os ocupantes, a secretaria de Comunicação afirmou que só poderia dar uma resposta sobre o caso nesta quarta-feira.

 Essa foi a terceira invasão em Uberlândia em cinco dias. Além daquela no bairro Morumbi, ocorreu uma próxima da saída para Ituiutaba, ao lado da BR-365, e outra MGC-455, na saída para Campo Florido. A última já foi desocupada. 

 Sindicato Rural diz que vai pressionar Município e Estado Após reunião entre produtores rurais, nesta semana, o Sindicato Rural de Uberlândia pretende pressionar os governos municipal e estadual para a resolução das invasões de fazendas. “Vamos pedir o cumprimento das reintegrações de posse no campo. A questão preocupa”, afirmou o presidente do sindicato, Thiago Fonseca. De acordo com ele, existem 22 invasões na zona rural, o que leva muitos produtores a cogitarem a possibilidade de ter seguranças patrimoniais nas fazendas. Muitos deles, de acordo com Thiago Fonseca, pretendem pedir na Justiça o chamado interdito proibitório. Esse tipo de ação garante uma reintegração de posse automática se terras forem invadidas. Para isso, os donos precisam provar que existe o risco de suas terras serem ocupadas".