Estava hoje me lembrando de algumas histórias sobre políticos do Brasil e uma delas chamou minha atenção para os dias de hoje. Segundo os historiadores e as postagens feitas na internet, na década de 1950, quando JK era o Presidente do Brasil e construía Brasília, a oposição procurava meios para virar o jogo e ganhar as eleições, visto que ele, Juscelino, era imbatível em qualquer eleição, principalmente depois da construção da nova capital e da abertura de rodovias que cortavam o país de ponta a ponta.
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Não encontrando nada para se apegar, criou-se junto aos líderes políticos do interior, uma campanha contra a seca que assolava o país, dizendo que a culpa era do governo por não acreditar em Deus, por isso o povo estava sendo castigado e a única forma de acabar com a seca, era votando contra o candidato apoiado pelo atual Presidente, assim, Deus aliviaria a situação do povo mandando chuva para acabar com a seca. Na época, muitas procissões eram feitas em cidades pequenas, onde o povo é mais crédulo, rezando e fazendo promessas para que a seca acabasse.

Se deu certo ou não, a gente fica na dúvida, mas o candidato apoiado por JK perdeu a eleição para Jânio Quadros, que governou apenas sete meses e renunciou. Com a posse tumultuado do Vice-Presidente João Goulart, voltou uma nova campanha para destituí-lo da Presidência, usando também Deus na história, quando criaram a "MARCHA DA FAMÍLIA COM DEUS PELA LIBERDADE" e muitas procissões foram feitas, em cidades pequenas, mas também nas capitais, onde a Igreja se encarregava de arregimentar seus fiéis para as procissões e grandes concentrações, onde apareciam políticos contrários ao governo, pedindo que o povo se unisse para que o Brasil se livrasse do comunismo, que era a bandeira usada contra o Governo.
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A coisa foi crescendo, até que em 31 de março de 1964, João Goulart perdeu o cargo de Presidente, se exilando no Uruguai, indo com ele toda sua família e alguns correligionários. Instalou-se então a ditadura militar, que só se desfez em 1986, quando Tancredo Neves foi eleito Presidente e José Sarney Vice-Presidente. Tancredo adoeceu antes da posse e Sarney assumiu a Presidência interinamente, mas com a morte de Tancredo, Sarney tornou-se o primeiro Presidente civil depois da ditadura.
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