
Segundo especialistas da área de trânsito e transportes, é urgente e necessária a proibição do tráfego de carros de passeios nas cidades onde o número desses veículos já superou as condições de circulação. Com isso o país evitaria a morte de pelo menos 55 mil pessoas por ano, sem contar aqueles que ficam nos hospitais, ou inválidos para o resto da vida, gerando despesas para os institutos de assistência e previdência social, públicos ou privados.
Para a retirada dos carros particulares das ruas, há necessidade do povo eleger pessoas capacitadas para a gestão pública, pois, se continuarmos elegendo apenas políticos e esses continuarem nomeando para cargos de secretários seus cabos eleitorais, indicados pelos partidos que compõem a legenda em épocas de campanha, para conseguirem empregos aos seus filiados, vamos continuar tendo problemas com o trânsito em todas as cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes.
Toda cidade brasileira tende a crescer nos próximos anos e os gestores dessas cidades não estão se preocupando com o futuro, pois não investem em transporte público, a única forma de fazer com que o motorista deixe seu carro em casa e use outro meio de transporte para chegar ao trabalho, à faculdade, ou mesmo para ir a uma consulta médica. Ninguém confia nos horários que são estabelecidos para o transporte público das cidades.
Hoje em uma cidade como Uberlândia, com cerca de 700 mil habitantes, ninguém arrisca pegar um ônibus deixando seu carro na garagem, porque os horários não são cumpridos e os ônibus só andam lotados. Entretanto, sair de casa de carro também está se tornando um tormento, pois as vias públicas não comportam mais o volume existente e a semaforização das vias públicas não está sincronizada, fazendo com que o motorista perca muito tempo e gaste mais combustível pelo tanto de paradas que é obrigado fazer. Como dito acima, a nomeação de secretários não obedece os critérios técnicos, mas políticos e daí a deficiência nos serviços de transito e transporte das cidades, onde o correto seria a chamada "onda verde", onde todos os semáforos abrem sempre para o veiculo que obedece a velocidade permitida e não como acontece hoje, quando o veículo, mesmo desenvolvendo a velocidade permitida, pega sempre o semáforo seguinte fechado. Só não percebem isso as autoridades que deveriam fazer uma vistoria constante para eliminar possíveis falhas, mas preferem o ar condicionado dos seus gabinetes.
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