Mexendo em uns papeis arquivados há muito tempo, na tentativa de excluir alguns que já não têm mais importância para a época atual, encontrei uma folha com aquela historinha intitulada "AS COLHERES DE CABOS COMPRIDOS" e achei interessante escrever algo sobre isso, numa época em que a maioria das pessoas só pensa em si próprias, sem ao menos perceber que a seu lado existem seres humanos precisando de uma ajudinha para sua sobrevivência.
A história é a seguinte: "Um anjo convidou um homem, enquanto o seu corpo dormia, para em espírito, conhecer o céu e o inferno. Foram primeiramente ao inferno. Ao abrirem a porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de sopa, e, à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma segurava uma colher, porém com o cabo muito comprido, que lhes permitia alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.
Em seguida o espírito de luz levou o homem para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira. Havia no centro da mesma, um caldeirão igualzinho ao que viram no inferno e todas as pessoas estavam com colheres de cabos compridos nas mãos, mas imensamente felizes. O homem então disse, "eu não compreendo, por que aqui as pessoas estão segurando as mesmas colheres de cabos compridos e estão felizes, enquanto lá no inferno as pessoas morrem de sofrimento, se a situação é idêntica?" O anjo então sorriu e lhe explicou. Aqui as pessoas abandonaram o egoismo e aprenderam a dar comida uns aos outros, possibilitando que mesmo usando as mesmas colheres de cabos compridos ninguém passe fome".
Em determinados momentos precisamos de um cutucão, ou um puxão de orelhas para percebermos que não vivemos apenas para nós e sim para a sociedade na qual estamos inseridos e precisamos distribuir o que temos para ajudar nossos irmãos com aquilo que eles não possuem, mesmo que seja apenas um olhar, um sorriso, um abraço, ou mesmo alimentos ou bens materiais que possuímos e que para o outro terá mais proveito.

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