sexta-feira, 4 de abril de 2014

BRASIL, UM PAÍS DE GENTE FELIZ, SEM SABER PORQUE. E ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE.

Carlos Andrade de Oliveira
Uberlândia, uma cidade onde a população não sabe o que lhe espera no mês seguinte. Isso porque a Administração Municipal informa aumentos de tarifas da noite para o dia. Em janeiro de 2013, tão logo assumiu o Governo, a atual Administração aumentou  várias tarifas, dentre elas a de água e esgoto em 26%, entretanto, em 2014 outro aumento foi anunciado, aplicando a correção do índice de inflação apurado pelo Governo Federal, o que para o contribuinte é justo, visto que o custo de vida deve ser mantido em índices que possam ser suportados pela população, principalmente aquela de baixa renda, que é a maioria em nosso país. Mas, se no ano passado o aumento foi de 26%, em 2014, não deveria ter aumento dessa tarifa porque em nenhum momento o rendimento do trabalhador teve um percentual tão alto em seus ganhos nos últimos anos.

Em se tratando de governo, o único momento que ele pede a opinião do povo é no momento de campanha eleitoral, pois, passadas as eleições ninguém mais é chamado para dar opinião nos assuntos de governo, parecendo que só ele sabe o que é bom, ou ruim para o povo. Isso sempre foi assim, desde o Império Romano, onde o imperador era o dono da verdade e o povo, como hoje, só aplaudia.

Se compararmos o momento atual do Brasil, em todos os níveis de governo, vamos perceber que muito do Império Romano está sendo aplicado pelo Governo, principalmente em termos de “pão e circo”, com a distribuição de bolsa família e construção de estádios de futebol para a Copa do Mundo/2014, que foi uma reivindicação do Presidente da República da época do sorteio, que a FIFA aceitou, talvez até por falta de outros candidatos, face a situação econômica que vivem todos os países, inclusive países considerados ricos, que não aceitaram nem mesmo as Olimpíadas de 2022, alegando que os investimentos são altos e dinheiro público deve ser usado para obras que atendam as necessidades da população, como saúde, educação e segurança, coisa que o governo brasileiro não observa, apesar da Constituição Federal de 1988 determinar que parte da arrecadação de impostos e taxas seja investida nessas áreas.





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