
O Environmental Working Grouppossui em seu banco de dados 945 corantes e tonalizantes para o cabelo, e menos de 50 são considerados seguros. O restante possui em sua composição toxinas ligadas ao câncer, alterações no desenvolvimento sexual e reprodutivo, neurotoxicidade, alterações imunológicas, agressão a órgãos ou sistemas, além dos mais comuns: alergias e irritação que atingem os olhos, pele e pulmões.
Nós tingimos os cabelos |
Para ser mais específico, é provável que dentre os ingredientes do produto que você usa existam coisas como: parafenilenediamina e tetrahidro-6-nitroquinoxalina (ambos cancerígenos e responsáveis por danos no material genético de animais); alcatrão (presente em 71% das tinturas de cabelo; além de ser carcinogênico, mulheres expostas possuem 25% mais chance de desenvolver leucemia); formaldeído ou formol (cuja legislação tem tentado banir dos produtos para cabelos nos últimos anos, por ser um conservante ligado ao câncer, e à toxicidade para o sistema reprodutivo e o desenvolvimento fetal); DMDM Hidantoína ou dimetilhidantoína (outro conservante conhecido por sua toxicidade ao sistema nervoso que é banido de outros países, como o Japão).
A lista pode ficar interminável e o post enorme, se eu relatar tudo o que pode conter nesses produtos. Isso sem contar que os fabricantes muitas vezes escondem seus ingredientes em nomes diferentes ou números. O caso da DMDM Hidantoína que falei acima é emblemático: algumas empresas dizem que não contém formol no produto, mas adivinhe qual é o produto liberado pela ação dela? Acertou quem disse FORMOL. Interessante, não? A indústria não é boba, mas quer nos fazer de bobos.
Não é à toa que mulheres que usam tintura pelo menos uma vez ao mês possuem uma chance duas vezes maior de desenvolver câncer de bexiga do que aquelas que não pintam o cabelo. Outro estudo identificou que mulheres que pintam o cabelo por mais de 20 anos dobram o risco de desenvolver artrite reumatoide. Independente de trabalhos científicos é importante que você saiba que a toxicidade pode aumentar ou diminuir dependendo do tipo de tintura que usa e sua composição química. Na teoria, você não deveria colocar em seu corpo nada que não possa ingerir. E se você está grávida ou amamentando, por favor, afaste-se desse tipo de produto: o impacto sobre a saúde de seu filho pode ser devastador.
A lista pode ficar interminável e o post enorme, se eu relatar tudo o que pode conter nesses produtos. Isso sem contar que os fabricantes muitas vezes escondem seus ingredientes em nomes diferentes ou números. O caso da DMDM Hidantoína que falei acima é emblemático: algumas empresas dizem que não contém formol no produto, mas adivinhe qual é o produto liberado pela ação dela? Acertou quem disse FORMOL. Interessante, não? A indústria não é boba, mas quer nos fazer de bobos.
Dep. Odelmo Leão não tinge |
Não é à toa que mulheres que usam tintura pelo menos uma vez ao mês possuem uma chance duas vezes maior de desenvolver câncer de bexiga do que aquelas que não pintam o cabelo. Outro estudo identificou que mulheres que pintam o cabelo por mais de 20 anos dobram o risco de desenvolver artrite reumatoide. Independente de trabalhos científicos é importante que você saiba que a toxicidade pode aumentar ou diminuir dependendo do tipo de tintura que usa e sua composição química. Na teoria, você não deveria colocar em seu corpo nada que não possa ingerir. E se você está grávida ou amamentando, por favor, afaste-se desse tipo de produto: o impacto sobre a saúde de seu filho pode ser devastador.
Por Dr. Carlos Braghini, especialista em quiropraxia e autor do livro Ecologia
rede.natura.net/espaco/ carlosandrade
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