segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

UNIÃO CONJUGAL NÃO É DISPUTA DE PODER, OU, TRIBUNAL DE ACUSAÇÕES MÚTUAS.

Quando um homem e uma mulher decidem pelo casamento oficial é porque estão conscientes do que estão fazendo. Por isso existem os períodos de namoro e de noivado(pelo menos existia), para que o casal se conhecesse e soubesse de antemão qual o caráter de cada um, qual a sensibilidade de cada um e qual a educação que cada um trouxe de casa, para que no futuro ambos soubessem respeitar a individualidade um do outro e não criasse conflitos que pudessem causar separações.

É muito triste ver jovens casais se agredindo por razões que poderiam ser evitadas com um simples gesto, ou palavra. Quando o namoro e noivado tiveram um período muito curto, os "nubentes" devem ser orientados a se preservarem durante os primeiros meses de casamento, para conhecerem um ao outro e evitarem conflitos por divergências de opiniões. 

Geralmente o casamento religioso dá aos noivos a oportunidade de um "curso de noivos", ou então lhes é proporcionado ouvir do oficiante do ato, padre ou pastor, o sermão próprio para o futuro da vida conjugal. Nesse momento os noivos ouvirão que estão se unindo em matrimônio para um respeitar o outro; lhes será dito que o casamento deverá durar até que a vida os separe; ou então, que ninguém deve ser submisso ao outro pelo fato de ter se casado, mas deverá saber respeitar a opinião do outro e entendê-la para que a vida conjugal prospere e dê frutos, ou seja, filhos.

Hoje o que mais se vê, são jovens separados por não entenderem que casamento é coisa séria e que só deve acontecer se for para sempre. Com a criação do divórcio em 1977, ampliado recentemente, dando ao casamento um simples assinar de documentos, os jovens não pensam duas vezes em se separarem quando não concordam com a opinião do outro. No dia seguinte vão ao cartório e se divorciam, estando novamente aptos ao casamento como se solteiros fossem. Isso vem se ampliando porque os jovens já são filhos de pais divorciados e acham tudo muito fácil, porque, meu pai, ou minha mãe já se casaram várias vezes e são felizes, portanto eu também serei. Acontece que a maioria não divulga os sofrimentos havidos com a separação, nem as surpresas que tiveram os demais casamentos que vieram depois.

Portanto, você que se casou e acha que fez um mau negócio, pense duas vezes, analise o motivo que tem para se separar e tente manter seu casamento, porque na vida nada é um mar de rosas, nem mesmo em sociedade você tem tudo da forma como gostaria de ter, imagine com uma pessoa que lhe fará companhia dia e noite. 

A melhor maneira de manter um casamento é saber a hora para conversar sobre aquele assunto que não lhe agradou. Você devera esperar os ânimos voltarem ao normal, chamar seu(a) ou companheiro(a) para conversarem calmamente, sem que um se sinta superior ao outro, sem alteração de voz e com muito amor no coração. Assim, o que ficar decidido, irá criar um lastro de sustentação do seu casamento, unindo vocês cada vez mais, não permitindo a criação de mágoas, pois, se algo ficar sem explicação, um dia voltará à tona e novas discórdias surgirão. 

Na Ásia usam muito o bambu como exemplo de humildade e respeito. Dizem que o bambu reverencia o vento se curvando, mas ao mesmo tempo se ergue para se colocar no mesmo nível do vento. Entre os casais deve ser assim, respeitar e se humilhar no momento que isso for necessário, estando ambos no mesmo nível de importância.


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