domingo, 24 de janeiro de 2016

POR QUE É TÃO DIFÍCIL TIRAR O JOVEM DAS DROGAS?

Hoje, domingo, dia de ir à Igreja, dia de meditar sobre tudo o que estamos fazendo neste mundo. Será que estamos cumprindo nosso papel, para o qual fomos enviados ao Planeta Terra? Muitas organizações religiosas pregam que estamos aqui para pagarmos pecados de vidas passadas, outras pregam que estamos aqui para fazermos o bem aos nossos semelhantes e com isso recebermos em troca uma vida tranquila.

Mas, estando na Igreja, ou em outro lugar de reflexão, devemos buscar no fundo de nós mesmos as respostas  aos problemas que nos afligem. Nesse momento devemos fechar nossos olhos e buscarmos em nossa cidade, ou em nosso país, repostas para tanto sofrimento, de crianças abandonadas, mães em busca de filhos desaparecidos, famílias que perderam suas casas em catástrofes , pessoas que estão abandonadas em hospitais, cujos filhos sequer vão visitá-las e muitas outras desgraças que existem ao nosso redor. Aí nossa contribuição é: mantendo os olhos fechados e o pensamento elevado a Deus, transmitirmos amor a todas essas pessoas, pedindo desculpas por reclamarmos de tão pouco e nos comprometermos que a partir deste momento olharmos mais os problemas de nossos semelhantes, ao invés de reclamarmos dos nossos problemas, que, se olhados com honestidade são tão pequenos em relação aos outros.

Será que temos motivos para reclamarmos da nossa situação? Será que os acontecimentos em nossa vida não são frutos dos nossos pensamentos, das nossas atitudes? Isso mesmo, nós colhemos aquilo que plantamos. "o homem é quilo que pensa", diz um ditado oriental. Então vamos mudar nossos pensamentos?

Voltando ao assunto título desta postagem, queremos chamar a atenção dos pais que por ventura têm um filho(a) dependente, que ainda há tempo de recuperá-lo. Basta que você o trate com firmeza, usando seu status de "chefe", aquele que é responsável e imponha limites, mostre os caminhos, mas nunca carregue no colo quem deve andar sozinho. Toda criança para aprender andar, tem que buscar firmeza nas pernas, direção e trajetória para onde quer ir, sem depender constantemente dos seus pais, sendo que na maioria das vezes, apoiam na parede, segura na cadeira, até que um dia adquire equilíbrio. Isso vale também para a condução dos destinos dos jovens que se envolvem com drogas. Os pais devem colocá-los na clínica e deixá-lo o tempo necessário para desintoxicação, até que possam voltar para casa, ou para outro local onde fique distante do ambiente anterior.

A dificuldade para recuperação do dependente após sair da clínica,  é que os pais querem mantê-lo sob vigilância, transformando-o numa criança grande. Isso só irá criar revolta e na maioria das vezes o faz voltar ao uso das drogas. O passado é página virada, agora é dar a ele amor, confiança, responsabilidade, colocando limites em tudo que possa fazer. A experiência de clínica faz com que o jovem vire "homem", devido ao tempo que ficou confinado, quando teve oportunidade de pensar em todo o prejuízo que ele teve por não ter pensado antes de entrar para aquele mundo.


"Todo mundo acha que eu sou um bobão, talvez seja mesmo, ou talvez eles todos que são infelizes".
Clayton Cleze





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui sua opinião sobre nossa publicação.