Não havendo ajuda o indivíduo não sairá sozinho do uso das drogas, principalmente se ele ao ser internado compulsoriamente não tiver um bom acompanhamento profissional na clínica. Os primeiros seis meses de abstinência são cruciais para sua recuperação, pois , se sentindo livre do vício ele poderá prosseguir em sua caminhada rumo a uma nova vida se tiver ajuda de alguém que possa segui-lo diuturnamente, sem que ele se sinta vigiado.
O uso de drogas ilícitas começa geralmente na adolescência e continua na juventude, numa sequência gradativa de drogas de menor poder viciante, elevando-se numa escala até chegar à pior de todas. Geralmente começa com maconha, numa quantidade pequena, vai aumentando até o máximo possível, dai passa para outra mais forte, até chegar àquela que o leva à morte. Quando o indivíduo é pobre, depois da maconha geralmente passa-se para o crack, mas quando se tem dinheiro sua trajetória pode ser a cocaína, as drogas sintéticas e no final as overdoses poderão levá-lo à morte.
Portanto, quando um jovem sai da clínica a família precisa de imediato levá-lo para uma outra cidade, um outro ambiente, de preferência onde ninguém o conheça para não gerar preconceitos. Daí é oferecer-lhe um novo modo de vida, com atividades que possam lhe ocupar todo o tempo e nunca deixá-lo em convívio com pessoas que façam uso de bebidas alcoólicas, pois, uma dose qualquer poderá tirá-lo do sério e fazê-lo voltar ao do psicotrópico. Parece que o jovem que já fez uso de drogas visualiza na multidão aquela pessoa que pode lhe oferecer um baseado e ai tudo começa novamente.
É interessante que o jovem ao sair de uma clínica, passe a frequentar os grupos de autoajuda, pois esses grupos têm como orientadores ex-viciados que podem expor suas experiências quando deixaram a clínica, ou mesmo experiências desastrosas quando ainda eram usuários.
Na próxima postagem pretendo falar sobre as comunidades terapêuticas que fazem um excelente trabalho para aliviar o sofrimento de famílias que passam pelo martírio de terem um usuário em casa. Para quem não sabe identificar se o filho, ou filha está usando drogas sugerimos clicar no link a seguir:
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