Pessoas que nasceram e foram criadas na roça, sabem o que é uma libélula. É um inseto pequeno que vive à beira de córregos, onde existam flores, pois, elas se alimentam de outros insetos de menor porte e esses geralmente procriam onde existe água, principalmente parada. Em beira de rio, onde o povo gosta de pescar num final de tarde, aparecem muitas libélulas, que pousam na vara de pesca, quando não estão fazendo aquelas paradas no ar, em busca de suas presas.
Em um estudo feito nos Estados Unidos e outras partes do mundo, constatou-se que as libélulas são os predadores mais eficazes do reino animal, pois quando saem para se alimentarem de outros insetos voadores, conseguem pegá-los no ar em mais de 95% das vezes. Elas rasgam as presas e as transformam em uma espécie de bola para depois mastigá-las por vários segundos deixando-as totalmente destroçadas.
Precisamos voltar no tempo e plantarmos flores nas beiras de lagos e córregos para que as libélulas e outros predadores voltem a existir para o combate ao mosquito da dengue, aeds aegypti, que até agora está vencendo a batalha contra os homens. Basta que haja uma conscientização para o plantio de flores, na roça e na cidade e que deixemos de aplicar veneno químico no combate ao mosquito da dengue e outros insetos que atacam as plantações. Há 50/70 anos atrás não existiam tantos defensivos que existem hoje e também não existiam tantas pragas como hoje. Será que o homem não raciocina que ele próprio está criando condições para o aparecimento de tantas pragas?
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