terça-feira, 13 de julho de 2021

QUEM PLANTA TÂMARAS NÃO COLHE TÂMARAS.

Há um ditado árabe que diz "quem planta tamaras não colhe tamaras". Analisando os jovens de hoje, posso afirmar que a maioria pensa dessa forma, pois, é raro um jovem pensar em plantar, ou mesmo cuidar de uma árvore frutífera. Isso já vem acontecendo desde a decada de 1980, quando no Brasil muitas pessoas deixaram o campo para viverem amontoados nas cidades. Quando os pais faziam uma horta, ou plantavam uma laranjeira, o jovem dizia preferir comprar na feira, porque não sujava as mãos e nem fazia sujeira no quintal. Com o passar dos anos vemos quintais e passeios cimentados, sem nenhuma árvore. Hoje vemos a umidade relativa do ar chegar a níveis perigosos para a saúde, visto que o recomendado é 60% e em algumas cidades chega a menos de 20%. Nas fazendas, muitas "minas" secaram porque as árvores que as protegiam foram eliminadas para aumento da área de pastagem, ou plantação de soja. Antigamente, antes da mecanização do campo, as lavouras ficavam entre uma capoeira e outra, então a proteção ao meio ambiente era maior. Se nós, que moramos nas cidades, plantassemos uma árvore em nosso quintal e outra na frente da casa, teríamos um clima bem melhor em nosso bairro. Se cada um levasse uma muda de árvore para a praça do seu bairro, em menos de 10 anos o clima da cidade seria melhor. Muitos participam de paciatas em favor do meio ambiente, compartilham postagens de artistas e politicos em favor do meio ambiente, mas quando é convidado para um mutirão de revitalização de praças da cidade, é capaz até de adoecer para não participar.

terça-feira, 1 de junho de 2021

SUA FARMÁCIA PODE ESTAR NO SEU JARDIM OU QUINTAL.

Quantas vezes chamamos o jardineiro para fazer a limpeza do  jardim, pedindo que ele corte todas as ervas daninhas, ou mato, que ali se encontram, sem sabermos que aquele mato pode ser o remédio que está faltando para curar uma doença que os remédios de laboratório não curam.
Veja no vídeo abaixo, quanta informação deixamos de ter, a partir do momento que esquecemos os conselhos dos mais antigos, para acreditarmos na "ciência", que trouxe grandes milagres para nossa saúde, porém, com base nos princípios ativos das plantas. Porque cientista não é vidente, ele pesquisa algo baseado em experiências já existentes. Se a vovó dizia que o chá da folha de limão curava gripe, o cientista estudou o princípio ativo da folha do limão e criou em laboratório, um medicamento para curar gripe, sem precisar do limoeiro.

Entretanto, com a urbanização do país, poucas são as chances de termos essa farmácia natural em casa e é muito mais fácil ir a farmácia comprar um remédio, porque atualmente em cada quarteirão tem uma, que hoje vende o remédio para curar um problema e amanhã outro, para o problema que aquele criou.


domingo, 16 de maio de 2021

❤️ O QUE ATRAPALHA NOSSA SAÚDE, SÃO OS ALIMENTOS QUE UTILIZAMOS ATUALMENTE.


Quando o homem saiu da zona rural, deixou de ter saúde como antes. Isso porque esqueceu sua alimentação original. Enquanto vivíamos na roça, ou mesmo em cidades pequenas do interior, comíamos basicamente o que a terra nos oferecia. Mas, o interior virou produtor de comidas processadas, uma forma mais fácil de se viver, sem a preocupação de preparar a própria comida e com um sabor artificial muito mais gostoso do que o original. Então, a geração daquela época passou isso para os filhos e dai a coisa desandou e hoje até mesmo cozinhas em casa viraram coisa do passado.


Nós hoje somos escravos da indústria alimentícia e em consequência, da indústria farmacêutica, pois, a comida processada vem com ingredientes que melhoram o sabor, mas, aumentam os riscos de doenças, aí entra a farmacêutica com seus produtos que eliminam apenas os efeitos, deixando a causa instalada em nosso organismo. A coisa foi tão bem feita, que hoje somos viciados em comidas processadas e medicamentos industrializados, nos esquecemos do arroz e feijão colhido em casa, da carne de porco criado com milho e outros vegetais, sem hormônios, ou antibióticos, tão comuns em criadouros comerciais. Hoje o homem compra um medicamento para tratar uma doença e outro para tratar a doença que aquele provocou. 


Nos esquecemos que os remédios naturais curam doenças, mas demora, e, isso deixamos de aceitar, tudo tem que ser para hoje, ou agora, porque a propaganda na televisão mostra que o medicamento tal tem efeito imediato, "tomou, sarou", é com isso que estamos acostumados atualmente. Se conseguirmos voltar ao passado, em relação aos alimentos e medicamentos naturais, dentro de vinte a trinta anos, seremos uma população saudável. É um sonho? Talvez sim, se depender dos meios de propaganda usados atualmente pelas grandes indústrias  alimentícias e laboratórios farmacêuticos. Que tal um chá de camomila, ou boldo, depois das refeições?



 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

JOÃO PINHEIRO-MG, O MAIOR MUNICÍPIO DE MINAS, ONDE O PEDESTRE E O CADEIRANTE, NÃO TÊM OPORTUNIDADE DE TRANSITAR COM SEGURANÇA.



Conheço o município de João Pinheiro desde a década de 1980, quando aqui estive a trabalho, para uma empresa de refrigerantes de marca mundial. Naquela época, ainda era uma cidade pequena, mas hoje, a sede está com uma população superior a 36 mil habitantes, com belos prédios e alguns bairros de alto luxo, porém, as ruas e avenidas não estão bem conservadas, faltando sinalização de trânsito, circulação em mão dupla em ruas estreitas e de grande movimento, propiciando acidentes e demora dos carros para superarem obstáculos.

Entretanto, o que mais me impressiona é a falta de recursos para circulação de pedestres e cadeirantes. Como a cidade tem muitos morros, alguns proprietários   de imóveis fazem a entrada de veículos elevadas, e, sem se preocuparem com pedestres e cadeirantes, deixam o passeio público bloqueado para estes, que são obrigados a circularem no leito carroçável da via pública, se arriscando ao disputarem espaço com veículos.

Até hoje não entendi esse descaso do poder público com os cadeirantes e pedestres em relação a isso, inclusive, não sei como um candidato se elege  Prefeito, numa cidade que não observa pequenos detalhes, que podem tirar a vida de um ser humano. Essa é minha opinião, talvez o Senhor Prefeito e Vereadores tenham uma explicação, ou provavelmente já estejam elaborando um projeto de lei obrigando os proprietários de imóveis nivelarem os passeios públicos em frente às suas residências.


 

                              ASSIM SERIA O CORRETO EM TODAS AS RUAS


segunda-feira, 10 de maio de 2021

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA

 No interior do Brasil, é comum as pessoas se reunirem em família, ou mesmo em comunidade, para contarem "causos" que vêm de antigas gerações. Na minha terra não era diferente.

Contavam que nas sextas feiras era comum à meia noite, passar uma mula, que ao trotar fazia sair faíscas dos seus cascos e que essa mula não tinha cabeça. As más línguas diziam que era a alma de alguma mulher que traiu o marido com o padre da Igreja Católica da cidade. Diziam que aquelas mulheres que cumpriam promessas difíceis eram prováveis candidatas à mula sem cabeça após morrerem.

Outros diziam que em determinadas fazendas, apareciam fantasmas de fazendeiros que, quando em vida, enterraram tesouros embaixo da casa e estavam ali na esperança do resgate dos seus pertences. Havia também o caso de um empregado negro, que "abusou" da filha do patrão e foi morto por ele e seus empregados de forma muito cruel. Ele foi preso em uma corda e jogado numa pedreira e enquanto pedia perdão para não morrer, era puxado e jogado novamente até que suas carnes começaram a se soltarem do corpo. Nesse movimento de vai-e-vem batendo contra as pedras ele acabou morrendo, mas nunca desapareceu dos olhos e ouvidos de seus algozes e da família, sempre aparecendo na estrada para pedir uma chance de nova vida. 

Na minha cidade tinha um padre alemão que falava muito mal o português. Ele criou uma banda de música que tocava nas festas da Igreja, como quermesses e também durante as procissões. O pessoal que promovia o Carnaval na cidade, sem recursos para contratar músicos de fora, foram conversar com o Padre para contratar a banda da Igreja para tocar no Carnaval e ganhar um dinheirinho para a Igreja. O Padre foi taxativo na resposta: "Não criei Bunda para tocar no Carnaval, minha Bunda só toca em festa do Igreja".

Muitas outras histórias serão contadas em outra oportunidade.